É recomendável usar a técnica da comunicação não-violenta (CNV) em família?

Não só é possível, como é altamente recomendável.

É muito comum que devido às situações conflituosas que vivemos no trabalho ou ambientes de educação, as pessoas optem por “descarregar” a raiva ou a frustração dos fatos e sentimentos não ditos justamente nas pessoas que mais amam e, na maioria das vezes, não têm nada a ver com o problema.

Então pequenas coisas como, uma toalha molhada em cima da cama, a responsabilidade de ajudar no dever de casa das crianças, a louça suja em cima da pia… Tudo é motivo de brigas e discussões.

E quando chegamos ao fim do ano, quando deveríamos compartilhar da companhia daqueles que amamos e não vemos há muito tempo, acaba se tornando mais um momento frustrante que todos desejam que passe logo, para não responder determinadas perguntas ou cobranças.

O problema é que tudo isso magoa e corrói relacionamentos são (ou poderiam ser) duradouros e importantes pro indivíduo.

Note que esse não é um conteúdo sobre relacionamentos tóxicos, o que sugerimos nas próximas linhas vale para a convivência saudável nos ambientes de estudo e trabalho e queremos mostrar que também pode ser utilizado na família, com pessoas que convivemos de modo mais íntimo ou até mesmo, à distância.

A técnica da comunicação não-violenta foi idealizada nos Estados Unidos, nos anos 60, pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, que atuava em escolas que buscavam eliminar a segregação racial.

A técnica pode ser resumida em 4 passos:

  1. Observação.
  2. Sentimentos.
  3. Necessidades.
  4. Pedido.

Ou seja, quando for expor uma situação que te incomoda, os primeiros passos (1 e 2) é separar fatos (aquilo que se observa) de sentimentos (algo que você sente, alguma emoção gerada pelo fato que te incomoda).

Depois de se auto avaliar e expor o fato e os sentimentos que a pessoa  causou, você deve expor as suas necessidades (por que você não quer que tal fato/ação se repita) e por fim o seu pedido.

Exemplificando em uma situação familiar:

Tio, eu não gostei do que você falou da minha mudança de curso na faculdade no almoço de domingo (observação). Eu me senti realmente magoada com a acusação de estar fugindo das minhas responsabilidades (sentimento). Eu realmente acho importante o apoio da família, para esse novo desafio que estou buscando (necessidade). Você poderia evitar esse tipo de crítica, especialmente em público?(pedido).

E você, sente que precisa melhorar a sua comunicação dentro da família ou no ambiente de trabalho?

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A comunicação é a chave para resultados positivos!

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