Quando um ano se encerra, é comum olharmos para tudo que foi realizado (ou não) e nos questionarmos sobre a validade e a necessidade dos planos de fim de ano.
Quem não tem aquela “meta” que está se repetindo há anos na lista de coisas que deseja fazer ou conquistar?
“O que há de errado com a minha meta?”
“O que há de errado comigo?”
Você pode estar se perguntando agora… Mas as perguntas que deveria estar se fazendo, são:
- Essa meta faz mesmo sentido pra mim?
(Será que não coloquei ela aí só porque dizem que é importante ou porque “todo mundo consegue”?)
- O que posso fazer de diferente esse ano, para tentar alcançá-la?
(Será que essa meta é concreta e mensurável? Será que já pesquisei o que preciso fazer para realmente cumprí-la?)
É por isso que o PRIMEIRO PASSO para um planejamento bem sucedido é analisar o período e as metas anteriores, o que deu errado, o que foi mais fácil que o previsto, quais foram as novas oportunidades, quais ameaças atrapalharam o planejado e se podem ou não se repetir.
Essa análise vai ajudar a se prevenir de novos problemas e empecilhos e também ajudá-lo a se preparar para novas oportunidades que, talvez você não tenha conseguido abraçar no ano que se encerra, mas poderá no próximo, se estiver preparado.
Por fim, cabe dizer que, se perdoar também é importante.
Não se perca em meio a culpa por coisas que planejou e não fez. Aprenda com os erros e celebre as conquistas, mesmo que pareçam pequenas!
O SEGUNDO PASSO é definir as metas do novo ano, de forma objetiva, mensurável e com prazo!
Não é porque são metas “para o ano xxxx” que elas não precisam de datas.
Alguns especialistas orientam escolher uma meta por mês ou até mesmo por bimestre/trimestre. Assim, você tem mais espaço para se adaptar e replanejar, caso seja necessário. E também reduz aquela lista gigante de obrigações de dezembro, que você só se lembra quando o ano está chegando ao fim.
Queremos realizar sonhos o ano todo! Pequenos e grandes!
E faz muito bem para nossa saúde mental, essa sensação de realizar, pouco a pouco.
E então, chegamos ao TERCEIRO PASSO: dividir as “grandes metas” em metas ainda menores, em um passo a passo claro de como vamos realizar aquele objetivo. Segue um exemplo:
| Meta anual | Prazo final | Pequenas metas | Prazo |
| Meta grande: Aprender a falar em público. Objetivo: Conseguir o papel X na peça de teatro da igreja | Prazo: 30 de junho de 2022 | Estudar sobre oratória e comunicação (pesquisar ou fazer curso) | 28/02/2022 |
| Fazer uma leitura ou conduzir uma reunião na igreja | 31/03/2022 | ||
| Conseguir uma chance de palestrar ou ajudar um palestrante no trabalho | 31/05/2022 | ||
| Me inscrever para concorrer ao papel que eu quero. | 15/06/2022 | ||
| Atuar no papel desejado | 30/06/2022 |
O QUARTO PASSO é o mais difícil: seguir o planejamento e se adaptar sem ressentimentos e culpa quando for necessário.
Sabemos que se tudo isso fosse simples, todas as pessoas seriam produtivas e realizadas.
Entendemos que não é assim que funciona e por isso trouxemos três dicas extras:
- Tenha muito claro para si a motivação daquela determinada meta. Saiba o porquê de estar desejando aquela mudança, aquele emprego, aquele hábito novo. É isso que vai te fazer continuar quando as coisas ficarem difíceis ou quando o cenário mudar e você precisar se replanejar.
- Procure se aproximar de pessoas que já conseguiram o que você deseja e não tenha vergonha de pedir dicas e sugestões de melhorias no seu planejamento.
- Para novos hábitos: entenda que é normal falhar um dia, imprevistos acontecem. Mas tente treinar o seu cérebro para evitar dois dias seguidos sem cumprir aquela tarefa. Isso fará toda a diferença.
Ufa!
Se você chegou até aqui, já está começando diferente!
E, se você, assim como no nosso exemplo, pretende desenvolver sua oratória em 2022, entre em contato e conheça o nosso curso!
