AUTOESTIMA E EMPREENDEDORISMO FEMININO

Apesar de as mulheres empreendedoras e em cargos de liderança possuírem maior qualificação (69% tem graduação ou pós-graduação contra 44% dos homens nos mesmos cargos, pesquisa da RME – Rede da Mulher Empreendedora), ainda têm um rendimento médio mensal menor que eles e até mesmo, seus empreendimentos encerram as atividades antes.

Isto é um fato e a razão do texto não é listar todos os motivos estruturais que nos trazem para este cenário.

Encontramos um dos motivos e trouxemos algumas recomendações sobre isto.

Mulheres lidam com diversas funções desde a infância até a fase adulta e velhice. Como preparação para tal vida, existe uma cobrança familiar e social, para o amadurecimento precoce, construindo na mulher uma necessidade de fazer tudo de forma “correta” – em acordo com os padrões indicados – e também de se provar suficiente e capaz em todos os papéis.

Basta fazer a equação de uma pessoa de quem se cobra muito em um sistema que não valoriza esse esforço e nem sempre oferece o mínimo suporte para esse aprendizado e crescimento.

Temos então pessoas que anseiam por muito, buscam muito conhecimento e experiência, mas não necessariamente terão o devido retorno.

Não existe nenhuma receita mágica e não podemos, infelizmente, resolver toda injustiça do mundo ou falar por todas. Mas podemos indicar um escudo, algo que pode ajudar a se preparar para as quedas e fortalecer a resiliência da mulher gestora e empreendedora: investir na autoestima.

Você é a primeira pessoa que deve acreditar em si mesma.

Os pilares da autoestima estão firmados no relacionamento intrapessoal e interpessoal.

O primeiro, AUTOACEITAÇÃO, refere-se ao ato de conhecer-se e respeitar-se.

Refletir e entender sua própria história, o que te trouxe até o momento em que está, todas as coisas boas e ruins pelas quais passou e que refletem hoje nas suas forças e nas suas fraquezas. Entender a complexidade e beleza do próprio ser facilitará a compreensão do que realmente você deve mudar ou não, por exemplo.

O segundo pilar, é a AUTOCONFIANÇA, onde você compreende que não é perfeito, mas sem dúvidas tem pontos fortes e como eles te levaram até o momento em que está e podem te ajudar a alcançar ainda mais. Além disso, você compreende que tem a capacidade de aprender e buscar o conhecimento ou habilidade que anseia.

A REDE SOCIAL, o terceiro pilar da autoestima, consiste em buscar relacionamentos positivos. Entra na questão interpessoal, onde se compreende que as pessoas que você escolhe manter em sua companhia tem um percentual grande de influência na sua autoestima e motivação profissional.

Entenda que, não estamos dizendo que deve-se viver da opinião ou “motivação” alheia. Apenas pense que, você desperdiçará menos energia lidando com negatividade, se escolher as pessoas que realmente te fazem bem para manter por perto.

Por último, mas não menos importante, o quarto pilar: COMPETÊNCIA SOCIAL:

Afinal, somos seres sociais. Entender como se relacionar, se comunicar e lidar com o que vem do meio externo, é fundamental. Especialmente quando se busca um lugar ao sol através do empreendedorismo.

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