A comida afetiva e a venda de experiências únicas no setor alimentício

Desde que começamos é comum sermos questionadas sobre a relação entre Psicologia e Nutrição. Os assuntos em que essas duas áreas de estudo se encontram são diversos e surpreendentes. Um dos mais interessantes, trouxemos para a discussão de hoje: a comida afetiva.

Sabe aquela receita que você experimenta e te gera nostalgia? Talvez um tempero especial que sua avó costumava utilizar, um jeito específico de cozinhar a batata ou o frango… aquele sabor de torta que só era vendido na padaria da esquina da sua escola ou aquela garapa com mel perto da loja onde você teve seu primeiro emprego.

Então… todos estes são exemplos do que chamamos “comida afetiva”. Não é, necessariamente, uma receita especial. Está mais para algo típico de cada indivíduo, um complemento de memória, ativado quando exposto a um determinado “gatilho”.

Nos exemplos que citamos, o gatilho é o tempero, o sabor, o modo de servir. Em resumo, o gatilho é aquilo que te faz lembrar de algo.

Vivemos em um momento, em que o “produto” mais valorizado é a experiência. Aquela parte do bem que não podemos embalar, vivenciada uma única vez.

Isso traz a reflexão, para você que é do ramo de alimentos: como comer do que você produz pode se tornar uma experiência única e gostosa o suficiente para trazer nostalgia e alegria no futuro?

Qual o diferencial do seu alimento? Seguem três dicas:

  1. Considere o ambiente e clima em que você está servindo o alimento. É confortável consumir ali? Será possível comer com qualidade em casa, na opção delivery?
  2. Existe um diferencial na receita ou nas possibilidades de complemento? Um tipo de molho? Ideias para o preparo ou acompanhamento?
  3. Por fim, não adianta caprichar no ambiente, na embalagem e nos acompanhamentos, se o serviço de atendimento e o produto em si, deixarem a desejar.

Invista em qualidade e capacitação de funcionário. Com produtos e equipe de qualidade, certamente esse momento de consumo será memorável para o seu cliente. Quem sabe seu produto não se torna uma comida afetiva para ele?

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